Meu plano é escrever. Escolhi o tema, a forma, o veículo.
Divulguei o blog e curti tanto a
repercussão, o apoio dos amigos, o retorno de pessoas que aproveitaram o
conteúdo de alguma forma, para refletir. E outros que não aproveitaram nada,
mas leram, enfim. Que bom!
Desde quando me propus, vislumbrei o problema oculto dos
meus leitores, a falta de disciplina e persistência. Como gosto de começar
coisas, imaginar sua cor, formato, dimensões.
Ver coisas novas nascendo: amo. Trabalhar o desenvolvimento
delas, é tão o avesso pra mim.
Essa parte é enfadonha, trabalhosa, pesada. Fico cansada,
com preguiça, sem saco. E já desvio o meu olhar para alguma novidade que
invento, muito normalmente relacionada a obra. Sim, obra. Tipo reformar, mudar
umas paredes de lugar, alterar funções de cômodos, criar outros espaços. Se
isso não for possível, uma mega faxina também ajuda.
Gosto muito, muito. E posso dizer aos que reclamam a minha
atenção que estou ocupada. E estou mesmo. Todo mundo sabe, todo mundo vê. É perfeito!
Mas estar em obras também cansa. E muito. E mais ainda
quando aquilo que ficou “se desenvolvendo” enquanto eu me ocupei, tomou um rumo
que simplesmente não era o mais adequado, ou o desejado.
É claro que não posso ser responsabilizada. Aconteceu tudo errado,
mas a responsabilidade, é lógico, é de quem estava presente. E eu não estava
ali. Não estava nem aí. Quem foi que fez tudo errado desse jeito??
Vai dar muito mais trabalho colocar tudo no lugar – se isso
ainda for possível. É melhor se manter presente. Superar a impaciência, a
intolerância, a incompreensão e a preguiça, meu saudoso leitor. E se desenvolver junto .
Ok. Estou de volta. Quero estar presente no amigoterapia. Eu
escolhi, fiz nascer. Já pensou se cresce?