tag:blogger.com,1999:blog-56056917636513705702024-02-19T02:23:55.691-08:00. : | Amigoterapia | : .Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-73361500260040865712023-11-26T13:34:00.000-08:002023-11-29T13:41:14.530-08:00Mulher e Deus, a unidade desde o começo. Está aqui o livro, aproveite.<p>Durante o pandemônio e nosso isolamento iniciei este projeto. Já era mais do que tempo de torna-lo público, mesmo sem saber quando será possível a publicação. </p><p>Espero, óbvio, a atenção da sua leitura e conforme seu julgamento que compartilhe com seus amigos. </p><p><br /></p><p>Só clicar no link e boa leitura:</p><p><a href="https://drive.google.com/file/d/1PDjeH7ceUasRbIHSlT5lIbwv1JdawHIm/view?usp=drive_link">https://drive.google.com/file/d/1PDjeH7ceUasRbIHSlT5lIbwv1JdawHIm/view?usp=sharing</a> </p>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-53904086544159739022016-09-20T16:27:00.001-07:002016-09-20T16:27:40.299-07:00Resposta à ConstânciaHoje me deparei com um comentário de leitora, aguardando publicação, com data de maio deste ano. Sim, faz tempo que estou afastada. A mensagem que não identifica o autor, apenas um pseudônimo, nem deixa email para contato, me pede um conselho. Não sou conselheira, nem psicóloga, tampouco especialista no assunto. Mas não resisto em compartilhar minhas experiências. Além disso, sobre este assunto tenho muita segurança para comentar . <div>
<br /></div>
<div>
A moça - sei que é uma mulher porque se referiu a ter sido traída pelo marido, não conseguiu perdoar e está sofrendo por isso. Ela afirma que já assistiu a palestras e vídeos sobre perdão para aprender a fazê-lo e ainda não conseguiu. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Como faço para aprender a perdoar?, ela pergunta. E eu respondo. Perdoando. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Acredite no mandamento da oração mais conhecida do mundo: "Pai, perdoa-me como tenho perdoado àquele que me ofende." Ninguém, absolutamente, nenhum ser humano tem nele mesmo a capacidade de perdoar. Fazemos porque recebemos este ensinamento. Não importa se quem te ofendeu não reconhece que te feriu, perdoe mesmo assim - em oração. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Não precisa chegar na pessoa, não precisa esperar que ela reconheça o mal que te fez; não adie, não perca tempo. Perdoe. Declare a Deus, em voz alta, que perdoa a pessoa por cada coisa ruim que te atingiu. Vale até listar todas as mentiras e safadezas do traidor contra você. E, aí, liberte-se dele. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Depois desta oração, toda vez que seu pensamento voltar-se para os fatos que te entristecem, Retorne à confirmação da oração. "Espírito Santo, eu já perdoei esta pessoa. Haja sobre a minha vida e a dela, conforme a tua vontade na minha vida."</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Apenas creia. Vai dar certo. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-68057725754601178432013-05-16T13:33:00.000-07:002016-10-08T05:22:13.300-07:00Independência ou ilusão?<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Independência sempre foi uma palavra muito valorizada no meu vocabulário. Chic e necessária, imprescindível. Não sei dizer desde quando, mas meu pai, na minha pré-adolescência, já antevia problemas."Vai ser difícil um marido. Ela é muito independente. Marido não é pai." </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O Geraldão, meu pai, dava a maior força, ao modo dele, para os rompantes autônomos da filha e esteve por perto até o segundo casamento. Sem sua presença, mais um matrimônio. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">Começar e terminar relacionamentos conjugais não era o problema. Mas a disposição de reiniciar sempre deixou de ser o grande barato. Aliás, comecei a me cansar desta repetição. Tornou-se desafio a manutenção do relacionamento, com renovação constante, a perseverança; o ficar para investir em dar certo. </span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">Então, perseverar e ser independente, do modo como eu sempre me coloquei, tornaram-se possibilidades diametralmente opostas. Eu já estava muito enrolada e meu terceiro matrimônio indo pro fim! </span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span><span style="font-family: "georgia";">E ainda um outro grande equívoco que foi mais difícil de enxergar. Para mim, independência era algo relacionado a não depender financeiramente do marido. E nada mais. Maldita ignorância! Sem depender do companheiro para pagar as contas, podia depender do resto do mundo. </span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">Tornei-me escrava do trabalho, de chefes ultra mega controladores, do limite bancário, do cartão de crédito, do elogio de falsos amigos, da sobrecarga de incumbências, de filhos nunca satisfeitos e de maridos dependentes de mim. O perfeccionismo e o medo, aliados a ansiedade por pouco não me dominaram.</span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">Até as minhas próprias contas já me sustentaram. Sim, uma vez só não desisti da minha empresa porque haviam muitas dívidas a serem pagas. Não dever era o meu limite. Minha mãe me educou assim e nisso não foi possível frustrar a dona Ita. Ainda bem.</span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: georgia;">Sem me dar conta do tamanho do engano à época e na esperança de me desenrolar da confusão sobre a qual não tinha nem noção da magnitude, primeiro, me enrolei mais. Pra começar a fazer diferente, achei que a saída seria tornar-me dependente do meu marido. Burrice. Negação da minha essência e das bençãos de Deus sobre a minha vida, como indivíduo. </span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">A rápida tentativa - graças a Deus, totalmente fracassada de ser dependente, me fez perceber que antes, na ânsia da independência, arrastei um zilhão de pessoas que bem tranquilamente deixaram-se "depender" de mim. Independência, pura ilusão.</span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">Na verdade, tornei-me prisioneira de um sofisma que eu mesma criei: "sou muito independente, porque todos a minha volta dependem de mim." Só que não. No geral, eu era explorada no duro, mas sob "auto-patrocínio", algo assim como andar com uma tabuleta nas costas: "explore-me". </span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">No meu conceito, independência deveria corresponder à liberdade. E ser livre foi tudo o que não consegui até aquele momento.</span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";"> "Conheceis a verdade e a verdade vos libertará", mais uma vez. E eram muitas verdades: eu não era independente coisa nenhuma porque muitos faziam questão de depender de mim e isso me prendia; eu não tinha tempo, nem dinheiro, para mim e meus projetos, porque estava sempre comprometida com os outros; eu vivia para os desejos e objetivos de terceiros não para os meus de fato; o casamento tornou-se o piano e eu carregava 95% do peso. Eu estava envelhecendo muito rápido e ficando feia. Eu estava exausta. </span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">Na exaustão decidi: este é o último casamento. Casei na igreja e alguns anos e crises depois, também no civil. A decisão de casar na igreja foi para celebrar a aliança que eu já havia feito com Deus. "Senhor, já falhei outras vezes, vou ver se no seu comando a coisa funciona melhor". Eu nem tinha noção de que oração era esta, mas era sincera. E por isso deu certo. </span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">Passei a crer em frases, que se tornaram verdade, que se tornaram princípios no meu relacionamento: Deus é o cabeça da união conjugal, o que Deus uniu o homem não separa, a primeira aliança de Deus é com a família; Deus renova todas as coisas; é preciso perdoar 70 vezes 7 por dia. </span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span><span style="font-family: "georgia";">De repente, depois de 17 anos, a conquista. Somos uma só carne - eu e meu Gordo. O que dói nele, dói mais em mim; o que o alegra, me motiva. Ele tem seus projetos, eu os meus. E nós os nossos. Se eu dependo do meu marido? Não. E nem ele de mim. </span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">Nas minhas finanças, minha última conquista foi há um ano: fora, cartão de crédito. Comprar o que posso, com o dinheiro que tenho no bolso. Nada de usar o limite da conta bancária. Na minha empresa, primeiro guardar dinheiro para fechá-la, sem dever nada a ninguém se assim der na telha - e Deus me enviou uma sócia que também prefere assim.</span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">De quem eu dependo hoje? Do meu trabalho? Dos meus amados ao meu redor? Da minha empresa? Não. Dependo de Deus, a quem eu amo acima de todas as coisas. E as outras, simplesmente me são acrescentadas. E se não são, não faz mal. Em Deus, nada me falta mesmo. </span><br />
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia";">Agora eu sou livre... e fiquei mais bonita. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-88230167342001860982013-01-08T11:30:00.001-08:002013-05-16T11:54:00.068-07:00O Tonico e a depressão<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Antonio Fávero, o Tonico, era meu avô, por parte de mãe.
Mineiríssimo, desde que o reconheci nunca mudou de aparência – alto, magro
esguio, orelhas e nariz em tamanhos regiamente italianos, olhos pequenos e
muito azuis. Elegância era uma marca dele. Perfumado, sempre. Calças passadas com vinco e
camisa impecáveis.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0o4xLqASGaBnofMd_QMkBapySoAlHqGWU8WWFe3ksONJIB2mSkSL4_DfGIOBdZ_ohonbGvoDxT21jBDjeCjhpUfEZzh2CG31qyyTSuv9PWfhTfEXKMOVZ-LcJf4bg4i9L3DSWDyWyoRZQ/s1600/20120902_165918.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0o4xLqASGaBnofMd_QMkBapySoAlHqGWU8WWFe3ksONJIB2mSkSL4_DfGIOBdZ_ohonbGvoDxT21jBDjeCjhpUfEZzh2CG31qyyTSuv9PWfhTfEXKMOVZ-LcJf4bg4i9L3DSWDyWyoRZQ/s200/20120902_165918.jpg" width="200" /></span></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Saiu de Minas, pressionado pelos filhos moços que queriam
morar na cidade grande e trabalhar em fábricas. Outra marca: nunca ninguém
jamais o viu trabalhando. Antes, porque era filho de fazendeiros do sul de
Minas, na época áurea do café. Depois, em São Paulo, passou a ser
dependente dos filhos. <i><o:p></o:p></i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tonico não tinha contas para pagar. Os filhos, de alguma
forma, o sustentavam. A vida mansa do Tonico era motivo de chacota entre os
netos. Veladamente, porque sempre se exigiu respeito ao Tonico, por ser avô e
mais do que isso, pelo simples fato de ser idoso. Aprendemos a respeitá-lo e, assim, a qualquer outro na mesma condição, como deve
ser. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tonico era queridíssimo – a figura sempre disposta a contar
como havia caçado onças e baleias que matou à unha. Os netos pequeninos
brilhavam de admiração diante de tamanhas façanhas; os mais velhos também
brilhavam com as lembranças do quanto bem fez um dia terem acreditado nas
mesmas histórias. Havia netos de todas as idades porque eram muitos.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tonico amava andar. Ia de um bairro a outro e, às vezes de
uma cidade a outra, entre as casas dos filhos, sempre à pé. Quando a disposição
era elogiada, já emendava que havia,
inclusive, ido até à sua cidade natal, distante de São Paulo cerca de 300
quilômetros, da mesma forma. E lá vinha mais um causo.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando estava cansado, ficava atentando um dos netos a
dar-lhe carona. Pedia até conseguir. Dentro do carro protestava que não ia sem
ajudar a pagar o combustível. “Para no posto que eu vou pagar uma xícara de
gasolina”. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tonico era bom garfo, o primeiro a servir-se à mesa, o último a sair dela. Mastigava muito devagar. Amassava o feijão, jogava pimenta em cima, depois salpicava a farinha de
mandioca e então, o arroz e o que mais tivesse de mistura. Fazia piadas com os
legumes para incentivar a criançada a comê-los. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tonico, de repente ficou quieto. Não que fosse de muito
falar, mas esse silêncio era diferente. Dias e dias se passaram. Tonico
levantava-se, arrumava-se e passava o dia sentado no canto do sofá. Sem ver
televisão, sem conversar. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Minha tia preocupou-se, provocava alguma reação e nada.
Convites para passeios e nada. Era certo que o Tonico, até ele, fora vitimado
pela depressão. Sem ter mais o que
fazer, minha tia foi direto ao ponto: “Mas pai, conversa comigo, me diz o que
está acontecendo?” Em resposta, o Tonico
foi mais certeiro ainda: “Penso de um jeito não dá, penso de outro também não
dá”. Matou a charada, mudou de pensamento e saiu do buraco depressivo. Grande tonicoterapia!</span></div>
Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-1094437714847054192012-07-23T15:53:00.000-07:002012-07-23T15:53:28.638-07:00Ficar e crescer junto<span style="font-family: Calibri;">Hoje, no grupo de redação que estou coordenando há duas
semanas no meu local de trabalho, tive o atrevimento de ler um texto do
Amigoterapia. Há meses – e confiro, há exatos 10 meses, não posto nada.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Concluo: estou muito afastada da minha
proposta. </span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Meu plano é escrever. Escolhi o tema, a forma, o veículo.
Divulguei <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o blog e curti tanto a
repercussão, o apoio dos amigos, o retorno de pessoas que aproveitaram o
conteúdo de alguma forma, para refletir. E outros que não aproveitaram nada,
mas leram, enfim. Que bom!</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Desde quando me propus, vislumbrei o problema oculto dos
meus leitores, a falta de disciplina e persistência. Como gosto de começar
coisas, imaginar sua cor, formato, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dimensões. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Ver coisas novas nascendo: amo. Trabalhar o desenvolvimento
delas, é tão o avesso pra mim. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Essa parte é enfadonha, trabalhosa, pesada. Fico cansada,
com preguiça, sem saco. E já desvio o meu olhar para alguma novidade que
invento, muito normalmente relacionada a obra. Sim, obra. Tipo reformar, mudar
umas paredes de lugar, alterar funções de cômodos, criar outros espaços. Se
isso não for possível, uma mega faxina também ajuda. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Gosto muito, muito. E posso dizer aos que reclamam a minha
atenção que estou ocupada. E estou mesmo. Todo mundo sabe, todo mundo vê. É perfeito!
</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Mas estar em obras também cansa. E muito. E mais ainda
quando aquilo que ficou “se desenvolvendo” enquanto eu me ocupei, tomou um rumo
que simplesmente não era o mais adequado, ou o desejado.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">É claro que não posso ser responsabilizada. Aconteceu tudo errado,
mas a responsabilidade, é lógico, é de quem estava presente. E eu não estava
ali. Não estava nem aí. Quem foi que fez tudo errado desse jeito??</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Vai dar muito mais trabalho colocar tudo no lugar – se isso
ainda for possível. É melhor se manter presente. Superar a impaciência, a
intolerância, a incompreensão e a preguiça, meu saudoso leitor. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E se desenvolver junto .</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Ok. Estou de volta. Quero estar presente no amigoterapia. Eu
escolhi, fiz nascer. Já pensou se cresce?</span></div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-14877595373109978802011-09-27T07:04:00.000-07:002011-09-27T07:04:54.880-07:00Rapidinha na amigoterapia<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSfA9Y_sVmLcXBhBRxIYWklyPTJHGnMLxRRo1jj2OH9vchEH50kxN1Vyi0YBGZVjrKeGEAy9LLCYUMRF808UGUcnQ58IKuDqOMsvwJLhkGljt4iY9cPKGFXXVAcEZ0zOmhS9qmclkT0jie/s1600/_MG_8765.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSfA9Y_sVmLcXBhBRxIYWklyPTJHGnMLxRRo1jj2OH9vchEH50kxN1Vyi0YBGZVjrKeGEAy9LLCYUMRF808UGUcnQ58IKuDqOMsvwJLhkGljt4iY9cPKGFXXVAcEZ0zOmhS9qmclkT0jie/s320/_MG_8765.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Foto: Marcio D. Trevisan </span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma empresária em um curso de gestão empresarial. Na
apresentação ao grupo, abriu alguns poucos, mas importantes detalhes de sua
vida pessoal. No intervalo do café, e diante de um comentário que fiz, ouvi
dela o desabafo sobre a traição de um gerente que era de confiança e a roubou. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A rescisão do contrato não eliminou o problema. O ex-empregado provocou, muito
além do prejuízo, uma mágoa profunda que abalava até a disposição dela em
continuar o negócio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foi assim que fiz esta nova amizade. Dei a dica: a confiança
depositada em alguém é algo seu, da sua capacidade de confiar. O tempo
demonstrou que o alvo deste crédito não era digno dele. Você não conhece o
ensinamento: “Conheceis a verdade e ela te libertará?” Você está livre, agora,
porque conhece o desonesto. E deve ter aprendido muito com isso. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ela me respondeu de pronto com apenas uma palavra e um olhar
iluminado. “Saquei”. Duas semanas se passaram. Encontramo-nos de novo no café
do intervalo de outra aula. Daí, eu ganhei um abraço. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sempre achei que as rapidinhas têm seu valor. Na
Amigoterapia, também. </span></div>
Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-43052267612897549402011-08-12T09:00:00.000-07:002011-08-12T09:00:05.896-07:00Sem amigo, não tem amigoterapia<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Minha mãe sempre foi popular. Desde quando eu era muito criança, posso lembrar dela como um expoente entre as vizinhas. Ela só ia à casa das amigas, em caso de necessidade delas, uma doença, uma casa pra arrumar. Mas invariavelmente, no meio da tarde, quando a Ita lavava o quintal, acabava desligando a torneira para não desperdiçar água enquanto a fofoca rolava solta.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu era muito pequena, mas não gostava nada disso. Era fofoca mesmo! Para a minha mãe, uma falava mal da outra na ausência da outra. Eu achava feio. Mas a parte que mais me desagradava, eram as mulheres reclamando dos próprios maridos. Apontavam tantos defeitos! E depois continuavam com eles.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">As horas passavam, a necessidade de fazer “a janta” para os homens que chegavam do trabalho e as crianças que voltavam da escola encerrava a conversa e acelerava a limpeza interrompida. E as esposas seguiam servis, persistentes e confiantes de que tudo melhorava. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muito radical, nos anos a fio que se seguiram à infância assumi uma aversão a este tipo de papo entre amigas. Reclamação de comportamento do marido foi assunto proibido na minha vida, mesmo com as raríssimas pessoas que compartilharam, de fato, minha intimidade. Não, que eu não tocasse neste assunto. Eu o fazia na profundidade necessária para desviar-me dele.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muitos resultados decorreram disso. Tantos e tão importantes! </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Primeiro, o próprio divórcio. É muito legal você ter as rédeas da própria vida em suas mãos, ter autonomia para decidir e tudo o mais. Mas nunca abrir-se para expor seus sentimentos e pensamentos a alguém de confiança, para – assim, poder ouvir-se e checar-se nas situações é péssimo. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Meus mais queridos amigos chocaram-se <span> </span>com a novidade do meu primeiro divórcio, mas receio que também devem ter se sentido muito mal em relação a não poderem de modo algum nos ajudar. De qualquer forma, a maioria afastou-se depois disso.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outra conseqüência importante, neste caso, foi o quanto demorei para entender o meu casamento e a separação. Foram quase cinco anos de casada e mais de quatro anos para chegar a conclusões sobre as tais causas e conseqüências. Era muita coisa acumulada.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E se assim foi, o meu grau de desconhecimento sobre mim mesma e o distanciamento <span> </span>do caminho<span> </span>– será que isso estava compreendido antes? – que devia me manter inteira em qualquer relacionamento eram enormes. Foi tão grande, tão gigante que só uma intervenção divina – mais uma, para me socorrer. Deus enviou uma amiga nova, um anjo da guarda que seguirá comigo até o final dos tempos. <span> </span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nesta amizade, fizemos um pacto de autoconhecimento, em respeito e amor. Não falamos mal dos maridos e de outros relacionamentos. Só se for muito necessário – porque ninguém é de ferro, caramba! Mas mantemos o foco no que sentimos diante de todas as situações e de como podemos agir para sermos melhores e mais felizes. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">De tudo o que esta amizade me traz, percebi que as mulheres da Rua Coblenza e da minha infância, esposas de operários, sem condições de exercerem nenhuma profissão que tomasse o tempo necessário aos cuidados da casa e dos filhos, precisavam interromper a faxina de vez em sempre e abrirem-se uma com as outras. Esta era uma condição para a persistência e a confiança que as marcavam.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E aí está a qualidade ética destas conversas. No final, a outra ficava sempre sabendo que foi alvo de alguma crítica. Daí, o bafafá desandava até que todas pedissem desculpas e renovassem a disposição de amizade. E renovavam com toda a dimensão desta palavra. As vizinhas da dona Ita mantinham, com o mesmo fervor e sinceridade, a disposição de ajudarem-se – no que era preciso. A maledicência foi sendo expurgada destas rodas. E todas amadureceram, com certeza. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pelo menos, a dona Ita que não está mais por aqui tornou-se campeã <st1:personname productid="em amizade. Ningu←m" w:st="on">em amizade. Ninguém</st1:personname> mais do que ela no quesito fazer e cultivar amizades. Grande ensino. Itaterapia – a melhor.</span></div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-63315206076487924972011-08-06T07:23:00.000-07:002011-08-11T04:41:34.395-07:00Um tumor maligno ensina a viver. Ou não?<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivSheWqaUlVEG_yZdygyDVHFI4u0CyYV52yqOKCGcnh5AM6KSacglo-OBS_NFdZ-xiqoKimGidPs5mUQzBu6oaJHamdp29GHUph-sh9dw2G-OJruUIIMXG6j-1alKdWPFQCcVTT9Qg9aRh/s1600/as+palhacinhas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivSheWqaUlVEG_yZdygyDVHFI4u0CyYV52yqOKCGcnh5AM6KSacglo-OBS_NFdZ-xiqoKimGidPs5mUQzBu6oaJHamdp29GHUph-sh9dw2G-OJruUIIMXG6j-1alKdWPFQCcVTT9Qg9aRh/s320/as+palhacinhas.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: xx-small;">Minha mãe e minha irmã. Foto: Talles Andriolli</span></td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Três meses que incluíram um atendimento de emergência, uma noite em UTI, uma montanha de exames e dias de sintomas muito esquisitos nos levaram até ali. Ali, era o leito de um hospital. Eu e minha irmã, ao lado da minha mãe que sofreria a primeira – de duas, cirurgia cerebral. Os médicos já haviam nos informado que o procedimento não é mais o monstro que foi até há alguns anos. Tipo assim: deixou de ser um monstro de <st1:metricconverter productid="12 metros" w:st="on">12 metros</st1:metricconverter> de altura e passou para um monstrinho de uns cinco, que ainda está longe se ser amarrado em uma coleira.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O motivo do procedimento era bem mais monstruoso. Um tumor com quatro características apenas: invasivo, o mais agressivo existente, maligno e incurável. Naquele momento, minha mãe não tinha todas estas informações, apenas parte delas. A respeito da cirurgia, mais um dado relevante: não completaria um ano.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Então, estávamos nós três ali. Ali era também a nossa história. Ali era o nosso amor. Ali era tudo o que aprendemos. Ali era o início da despedida. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Perguntei às duas que estão entre as mais importantes mulheres da minha vida: como vamos viver isso? Nenhuma resposta porque minha irmã já estava chorando. Segui. Vamos passar como pessoas que tem fé ou como as que não têm? Não, como quem tem fé – veio a resposta unânime. Então, que seja de verdade. Porque quem tem fé acredita que a vida é eterna. E resolvemos passar este tempo, da mesma forma como passamos por quase tudo na minha família: com alegria. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O médico acertou. Da data da intervenção cirúrgica até o falecimento da Ita foram 11 meses. Um período em que nos dedicamos de todas as maneiras a aproveitar a presença da minha mãe e a nossa união com muita, mas muita alegria mesmo. As festas que já eram tradicionais ficaram mais animadas e os nossos encontros – todos muito especiais. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É claro que teve choro, que não faltou angústia de montes, raiva, dor. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas ali - e ali foi um lugar de decisão, escolhemos aproveitar e valorizar o presente. Curtir intensamente. Meu irmão querido, tão sensível, teve coragem e permaneceu conosco. Foi lindo! Aquela decisão, antes de tudo realmente começar, contaminou toda a família – que é gigante, e foi o norte para os nossos sentimentos e relacionamentos. A experiência mais dolorida foi também a mais rica da minha vida. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ali é hoje. Independente de perdas irreparáveis e pré-anunciadas temos a informação que nos basta: neste lugar, desta maneira, com estas possibilidades de relacionamentos a vida é finita. Ou será preciso um tumor avassalador para aprender, de fato, a viver? Ou será que nem assim? </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-35206169349689600482011-07-20T09:18:00.000-07:002011-07-20T09:18:51.051-07:00"Vocë é adiantado no atraso?"<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aos 28 anos, primeiro divórcio. Tive um problema de saúde e minha médica sugeriu-me um tratamento homeopático. Já sabia que isso não combinava comigo. Bolinhas ou gotinhas regiamente contadas para serem consumidas em períodos impróprios, como por exemplo, de quinze em quinze minutos. Nunca questionei o resultado, mas era fato que jamais poderia me adaptar a condições como esta para fazer qualquer coisa. </span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPhL-glgODoy1kLwC78eJ2QFOA0ufOq_uwqdtAFp0weSPVQ3AItcXn5Pjxw6oPWLD4KjXg7jhsyAX3YSrqda5jSsH1cw9ugEo7SiTVImplCAHt60b57yoq3vf8LN1M5DbmFTPjQi1onVzc/s1600/IMG_6285.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" m$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPhL-glgODoy1kLwC78eJ2QFOA0ufOq_uwqdtAFp0weSPVQ3AItcXn5Pjxw6oPWLD4KjXg7jhsyAX3YSrqda5jSsH1cw9ugEo7SiTVImplCAHt60b57yoq3vf8LN1M5DbmFTPjQi1onVzc/s200/IMG_6285.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="right"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: xx-small;">Foto: Talles Andrioli</span></div></td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Contudo, escolhi um especialista e parti para uma rodada de consultas e experiências com os tais glóbulos. Este homeopata foi a primeira pessoa a me questionar a respeito de ansiedade. Perguntou-me: “Você é ansiosa?” Ao que respondi de estalo: “Claro que não, só não suporto a morosidade dos outros.” A conversa não prosseguiu, nem o tratamento – porque o médico disse que não conseguia me diagnosticar. Pasme: ele acreditou na minha resposta. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E por mais 20 anos, não pensei nisso.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A resposta dada ao médico não denunciava apenas a ansiedade. Ia junto, uma dose de arrogância, prepotência, autoritarismo. E <i style="mso-bidi-font-style: normal;">não</i> denunciava outro componente importante dos meus atributos, o perfeccionismo. Mas o pior de tudo, era que eu gostava de ser assim. O pique, o dinamismo, a disposição infinita, a energia eram marcas conseqüentes que encobriam a verdade – a ansiedade. As pessoas elogiavam, mesmo as mais próximas, que não podiam (-Claro! Quem iria querer?) me acompanhar.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Duas décadas neste padrão deram-me, além de dois divórcios, abortos de várias outras iniciativas mais significativas para a minha vida. Mas, sem dúvidas, a pior conseqüência dizia respeito a duas situações: a minha saúde e a qualidade dos meus relacionamentos mais importantes - com os filhos no topo da lista. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como demorei a me diagnosticar como uma ansiosa, de carteirinha! Difícil, porque eu também sou uma pessoa muito paciente – não sei como descrever o funcionamento de duas características tão antagônicas em uma mesma pessoa, confesso. Parece que tudo funciona para encobrir o que deve ser corrigido. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E olha, que desde muito jovem, meu avô Tunico perguntava-me, quando me percebia na correria: “Você está adiantada no atraso?” Eu só achava graça, mas quanta sabedoria! </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O real diagnóstico veio depois das primeiras férias de trinta dias em quinze anos de trabalho. Tive a oportunidade de fazer uma viagem e ficar todo o tempo fora de contato, sem nenhuma preocupação e pouquíssimas informações a respeito do meu mundo. Não fiz nenhum compromisso, nem mesmo o de descansar ou me divertir. Fui, simplesmente. Mas para permanecer em cada local visitado, de corpo, alma e espírito, foi preciso muito empenho e orações. Consegui, afinal, e voltei. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Duas semanas depois e eu precisava “resolver a minha vida”. Estava para dar cabo de um projeto que consumiu esforço da minha família e de muitas outras pessoas nos últimos dez anos. Não era possível estar tão cansada, esgotada, sem forças, sem visão. Sim, eu poderia acabar com tudo e começar outra coisa nova. E como é bom o começo, com suas novidades animadoras e renovadoras. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma conversa com um amigo, que é contador, colocou-me diante do fato que, desta vez, enxerguei de forma transparente. Era mais fácil, pra mim, simplesmente abrir mão de tudo e reiniciar do zero do que me perguntar o que poderia fazer para eu ser nova, para identificar os limites que impediam meu crescimento e realmente ultrapassá-los. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conforme meu entendimento sobre a ansiedade se ampliava, sentia vergonha de demorar tanto para percebê-la. E meu primeiro exercício foi não ficar ansiosa para acabar com a ansiedade. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A voz de Deus em mim passou a me dizer (agora eu a ouvia) a todo instante: “Espera!” É difícil mudar o padrão de uma vida inteira. Confio e troco a ansiedade pela serenidade. É uma troca incrível! Com ela, consigo permanecer no presente – em tempo, espaço, pessoas e eu mesmo. É claro que ainda tenho que me segurar para não disparar para o futuro ou o passado e manter a minha atenção, em verdade, no aqui e agora. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Encaro as alegrias, os dissabores, o que pintar; me posiciono, sem me preocupar em ser perfeita. Tenho um Deus perfeito e a consciência de que nunca atingirei a perfeição - ainda bem!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como bem tentou ensinar o Tunico, aquele que quer se adiantar está fadado ao atraso. O presente é o tempo da vida, o único que pode ser afetado, impactado e modificado pela minha presença. Se eu estiver presente. Tunicoterapia, valeu!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-50059837525510549992011-07-15T06:49:00.000-07:002011-07-15T06:49:11.613-07:00Abri uma conta para o diabo<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO3vQvfToTFQcsKPf3XG4atsZemFY_h_8gXorzOT1gszoyHos5mlVozQcBQsOrVPapSpz2PikOKAp0Rzc2keKW5mC8_gkMjLmUwTSyCq8efoRitoclCWUSuvrZxIvkPBhF5ZD3J5xyArj1/s1600/IMG_6417.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" m$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO3vQvfToTFQcsKPf3XG4atsZemFY_h_8gXorzOT1gszoyHos5mlVozQcBQsOrVPapSpz2PikOKAp0Rzc2keKW5mC8_gkMjLmUwTSyCq8efoRitoclCWUSuvrZxIvkPBhF5ZD3J5xyArj1/s320/IMG_6417.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="left"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: xx-small;">Foto: Talles Andrioli</span></div></td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pra mim, o diabo tem menos função, a cada dia. Seus discípulos humanos estão por aí, praticando maldades por conta própria, sem precisar de um deus do mal para lhes enviar a agenda de tarefas do dia. Talvez isso ocorra, porque estas pessoas permitiram uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">over, mega, top, plus, power </i>dose de inspiração maligna ao longo do tempo. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como uma casa que nunca é limpa. Um pensamento ruinzinho aqui, uma experienciazinha maléfica ali, bem pequenininha, um sofrimento para ser justificado, tudo distorcido e aumentando <personname productid="em importância. Dali" w:st="on">em importância. Dali</personname> a pouco, a sujeira se acumulada e não só encobre tudo o que era limpo, mas gruda de um jeito que incrusta, entope, destrói.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando uma pessoa chega neste ponto, imagino eu, que o diabo fica só curtindo, sem tanto trabalho a executar. Também acho que o diabo não gosta de trabalhar. Bom, pelo menos faxina, com certeza, detesta.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As pessoas que tentam manter a casa limpa, obviamente recorrem a Deus porque a tarefa, decididamente não é para humanos. É certo. Deus, me perdoa! Deus, me ajude. Deus, me socorre. Deus, me ensina. Deus me capacita. Realmente, Deus tem muito trabalho.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas a coisa complica quando duas pessoas convivem. Nem precisa ser uma convivência sob o mesmo teto. Há um exercício sem fim, um estica e puxa, um vai e volta, um cede e avança, normal e salutar nesta experiência. Que são todas! Claro, porque até duas pessoas que gostam de casa limpa, ainda vão discordar de como, quando e o quanto limpá-la. E se uma gosta de casa limpa e outra não se incomoda com a bagunça é muito, mas muito mais complicado. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bem, fiquemos na primeira hipótese. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vou na minha toada: vivo, sinto, percebo, amo, perdôo e me perdôo – sete vezes sete vezes por dia como ensinou Jesus Cristo, e sigo <personname productid="em frente. Até" w:st="on">em frente. Até</personname> que a divergência entre nós (perdoe-me, mas desta vez, não identificarei meu coadjuvante) falou mais alto. E muito. Explicações dadas, argumentações, justificações. Dias passados e mais conversas, reflexões e explanações. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Reflito com meus botões que o caso precisa de tempo para ser resolvido. É necessário constatar, de fato, resultados concretos para se perceber a razão, a evolução, a melhoria – ou não, a piora. Espero e me aquieto, com mansidão (sem provocação). O patner avança na reação e me ataca pessoalmente. De cara, já sei que não posso deixar de ouvir – já que não sou surda, mas não vou acreditar nas suas declarações pejorativas. Lanço mão, imediatamente, do aprendido na <a href="http://amigoterapiamt.blogspot.com/2011/03/aulinha-de-perdao-perdoar-e-um-ato-de.html">aulinha do perdão</a>. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mantenho o foco na situação e não respondo as provocações. Questiono-me e decido: não desistirei. Eu quero este relacionamento firme, saudável, verdadeiro. Renovo minhas energias: o problema será resolvido, esta crise vai passar. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Permita-me um parêntese, neste ponto: você está ou não está me considerando uma verdadeira santa até aqui? Ok, obrigado. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas daí, a criatura recrudesce e eleva o nível dos seus ataques. Neste momento, em que me vi sem saída, quase joguei a toalha e mandei a santidade aos ares. Mas daí, uma inspiração! Não tive dúvidas: abri uma conta para o diabo. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A cada ataque, ouvi, senti e perdoei, mas pedi a Deus que fizesse a seguinte consideração: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Senhor, o que esta pessoa fala não é verdade. Não é verdade sequer sobre o que ela mesma pensa ou sente. Tudo isso, vem do diabo, que fala pela boca dessa pessoa para me atingir e destruir este relacionamento! Deus, coloca tudo isso na conta do diabo.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ah! Um alívio tremendo por mais algum tempo. A cada blasfêmia, eu fazia com fervor a minha oração, mentalmente. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo ficou melhor, mas aconteceu que, com mais tempo, a conta que eu abri para o diabo ficou imensa. E, finalmente não aguentei mais. Na última vez que fui atacada, devolvi sem pestanejar: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Tudo o que você tem me feito e falado para me agredir, tenho colocado na conta do diabo. Não quero nem ver o que vai acontecer quando ele resolver cobrar! </i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Graças a Deus, esta declaração ecoou fundo e instantaneamente na mente dessa pessoa, que também tem fé.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><personname productid="em Deus. Funcionou" w:st="on"> Funcionou</personname></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> como um choque de consciência!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E durante o transcurso da conta do diabo, a situação também mudou. Quando dei por encerrada a conta e a pessoa parou de reclamar, questionar e blasfemar, os frutos das mudanças implementadas e que causaram a divergência começaram a aparecer de forma concreta. Cada um pode constatar os resultados positivos e negativos. Pudemos melhorar ainda mais. De vez em quando ainda uma farpinha, mas respondo conforme me ocorre no momento.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Considero que não se pode brincar com o diabo. Deus é bem humorado, mas também nào está pra brincadeiras. Por favor, peço penhoradamente que esta experiência não seja reproduzida em casa, principalmente por menores de idade e pessoas que ainda não tenham um bom grau de intimidade com o Criador. Cuidado, hein!! </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quem ainda não conhece Deus, não deve mexer com o diabo. Diaboterapia – nem pensar ! !</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-29489227842406557482011-07-12T09:00:00.000-07:002011-07-12T09:00:09.009-07:00Para ser bom, treine<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não sei quando, nem onde li, mas esta frase me pegou: para ser bom, treine. De cara, remeti a ordem aos atletas que dedicam a vida à quase, exclusivamente, uma só tarefa: treinar para ser o melhor em uma única coisa. Tenho um filho que a partir dos cinco anos de idade decidiu e fez isso durante quinze anos. Horas e horas, todo dia, mergulhado em braçadas, pernadas e respiração sincronizadas. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPtWhqdPT3TGWxX3c0M7pwkT0_89BolMpGTmuvdTmVbHrEQeaA_H3uaNdm1ZBVxXRWnlz0J8Pyh4Rl-PsqO998kxi-zw3L5bP6eaPGMEA-SYHsl1jRaW-eabUbd26YMBpLW2I_9KvM3Pzj/s1600/IMG_6342.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" m$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPtWhqdPT3TGWxX3c0M7pwkT0_89BolMpGTmuvdTmVbHrEQeaA_H3uaNdm1ZBVxXRWnlz0J8Pyh4Rl-PsqO998kxi-zw3L5bP6eaPGMEA-SYHsl1jRaW-eabUbd26YMBpLW2I_9KvM3Pzj/s320/IMG_6342.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="left"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Talles Andrioli</span></div></td></tr>
</tbody></table> <br />
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Depois, pensei na bondade como um atributo difícil de ser conquistado, incorporado à própria personalidade. Sim, para ser bondoso, é preciso treino. E muito. Lembrei-me dos sete ou oito hábitos das pessoas vitoriosas e de outros <i style="mso-bidi-font-style: normal;">métodos-best sellers </i>consumidos à ufa na perseguição do sucesso.<i style="mso-bidi-font-style: normal;"></i></span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Finalmente, reflito que para sermos bons em qualquer coisa que queremos ser, precisamos e devemos treinar. Treino é a palavra. Disciplina, digamos, seja uma irmã dela. E como tão sabiamente ressalta o incrível poeta do Legião Urbana, Renato Russo: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">disciplina é liberdade.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Perdoe-me pelo óbvio, mas tenho que reconhecer que em algumas áreas da vida, demorei muito a perceber esta verdade básica, identificada pelo meu próprio filho e aos cinco anos de idade. De novo! Uma humilhação!! Eu poderia até tentar uma saída - nada honrosa, admito. Para ser bom em casamento, treine! Eu me casei três vezes. É um treino e tanto!!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O fato é básico. Não resolve muito sair treinando, sem saber o que de fato se quer. Em qual pódio quero estar? Quero ser a campeã em números de casamento? Quero figurar no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Guiness Book</i> como a pessoa que mais iniciou projetos? Ou apenas como a expert em fazer planos mentais, todos criativos, estratégicos e sensacionais, sem nunca tê-los executado, muito menos concluído?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quero ser a melhor mãe? Treino.Todo dia, toda hora, de todas as formas. Reviso minha atuação até aqui. Pesquiso, converso com outras pessoas, conheço várias experiências. Ouço. Percebo-me. Não deixo acumular erros e problemas que se corrigidos imediatamente ficam do tamanho que realmente são: pequenos. Considero com a precisão possível e sincera, meus pontos fortes e com muito carinho, meus pontos fracos. Revejo conceitos, desinstalo o preconceito. Evito a rima e não descarto a poesia.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quero ser melhor esposa? Melhor profissional, melhor chefe, melhor amiga, melhor filho, namorado, vizinha, cozinheira, cantora!?! Note bem: quero ser melhor, todo dia. Não, <em>a melhor</em> uma única vez.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo é possível. Tudo bem, nem tudo lhe convém. É certo, ensinou Jesus Cristo, o próprio. Nem dá para fazer tudo. Escolha! O que você quer ser, a cada dia. E depois, como você quer ser, a cada dia. Feliz, é claro. Vamos treinar. E nos divertir. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-64116761347502001212011-07-09T04:16:00.000-07:002011-07-14T06:08:35.853-07:00Perdoar, sim. Manter a convivência, nem sempre<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Perdoar é incondicional e um mega ato de fé (leia também Aulinha do Perdão), mas quando uma pessoa reconhece que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mandou </i>mal e, com isso ofendeu alguém, deve como ato conseqüente ao perdão, arrepender-se do comportamento e não agir mais da mesma forma. É mais ou menos assim: pisei na bola, reconheci que foi mal, pedi perdão e decido e vigio para mudar o meu próprio comportamento para não ofender mais. Se for assim, a amizade continua. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Quando a mudança de comportamento não acontece, o ofendido tem o direito de afastar-se do convívio com o ofensor a fim de não se submeter a novas ocorrências ofensivas.</span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfiIqLcP4vsdYOXUDOWVmerCjfJPUA7SPSY-Uo2ZyXeihGGF6Cy_5LSSbBLwD3-07OJGWFjK_AWPeIlX2pmJgpCTmLJZc3ew2NguSAw6in2ARJs8qboRT2te3Ij6kpPQL2Mkyvy6qbZKvx/s1600/IMG_6421.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" m$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfiIqLcP4vsdYOXUDOWVmerCjfJPUA7SPSY-Uo2ZyXeihGGF6Cy_5LSSbBLwD3-07OJGWFjK_AWPeIlX2pmJgpCTmLJZc3ew2NguSAw6in2ARJs8qboRT2te3Ij6kpPQL2Mkyvy6qbZKvx/s320/IMG_6421.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"> Foto: Talles Andrioli</span></td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Toda pessoa deve amar o próximo como a si mesmo, diz o segundo mais importante mandamento, conforme falou Jesus Cristo. Portanto, sem egoísmo, cada um deve amar a si mesmo, respeitar seus sentimentos e, principalmente proteger-se quando o próximo não consegue parar de fazer-lhe mal. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Isso também foi novo para mim. Uma nova interpretação aos ensinamentos de Cristo que fazem a diferença para relacionamentos saudáveis e verdadeiramente cristãos. O perdão é realmente incondicional, mas a convivência é uma opção e não desagradamos a Deus com isso. Há relacionamentos impossíveis e mantê-los, sem respeito recíproco, amor e carinho realmente não combinam com o que é cristão e, portanto, podem agradar ao nosso Pai.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Uma pessoa que pratica a violência deve ser perdoada pela sua vítima, mas se a prática continua, como é possível que a vítima continue se mantendo como alvo? O mesmo vale para uma traição, e qualquer outra situação de desrespeito. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">A verdade nos liberta e devemos assumir a verdade dos nossos relacionamentos. É possível recuperar a saúde desse relacionamento? Se não for, o relacionamento <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">não</b> deve ser mantido. Devem permanecer o amor, o carinho, o desejo de felicidade em relação a pessoa, mas com o reconhecimento que a convivência saudável é impossível. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Perdoe sempre, mas escolha com quem e em que condições suas relações devem ser mantidas. É preciso manter ambientes harmoniosos, onde possa fluir o amor e a paz. As adversidades virão e é preciso ter esta base para superá-las. </span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Muitas vezes, um afastamento total temporário é o suficiente. Outras vezes, mudar a forma de convivência resolve. Tipo: não dá para ser amigo confidente, mas é excelente companhia de diversão. Não serve para negociar com ela, mas os conselhos são muito legais. Não posso continuar seu namorado, mas ... que Deus te acompanhe... </span></div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-62738654901530561862011-06-27T16:15:00.000-07:002011-06-27T16:21:19.154-07:00Você tem razão<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma questão que pode provocar rompimentos em relcionamentos de toda natureza diz respeito a "ter razão". Uma situação que nos faz sofrer é motivo de análise profunda, mas com um objetivo maior: provar que eu estou certa. Se mantivessemos o foco na situação, encontrariamos a solução mas dirigimos nosso olhar à nossa razão.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Remexo minhas memórias para localizar um caso que não encontro. Mas posso afirmar, com certeza, este foi um grande problema - intransponível, por sinal, no meu primeiro casamento. Discutimos muito pouco, outro problema enorme, mas o pouco que debatíamos se resumia ao esforço que eu fazia para provar, comprovar e demonstrar que eu estava certa. E ele, errado - sempre, é lógico.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Então, é óbvio, que o meu posicionamento desta maneira só poderia resultar em uma reação: "Não. Quem está certo sou eu". E nenhum dos dois discutia mais a situação e suas possíveis soluções porque o mais importante era um convencer o outro da razão certa - que sendo uma só, só poderia ser a minha. Até porque, eu como todos sabem não erro. Nem sem querer, muito menos por vontade. E se eu não errava, muito menos o meu marido à época, com certeza, chegaria a tal conclusão sobre si próprio.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As conversas não tinham conclusão. Acabavam sempre em um cansaço de dar dó. Os dois exauridos e tensos. Até que o desfecho já tão previsível foi substituído pelo silêncio infinito. Tudo fora do lugar e tão próximo de se acertar, mas ninguém tinha mais nada a dizer.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É tão burro isso e de uma burrice tão evidente que chego a pensar que depois que me corrigi, este problema deve ter sido varrido da face da terra. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não há uma só razão para coisa alguma. Uma só pessoa tem várias razões ou visões sobre uma mesma possibilidade. Vivemos de tentar escolher a melhor, a cada oportunidade. Se escolhemos uma, perdemos as outras alternativas. E todas - a escolhida e as relegadas, certas - ou erradas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Imagine duas pessoas, diferentes em educação, gosto, religião, time de futebol, aspirações profissionais, políticas e sociais. A tentativa de viver em comunhão, sob a égide de um projeto comum, não elimina estas diferenças. Nelas, existem várias razões e todas erradas ou todas certas ou metade certas e metade erradas, conforme o estilo, a posição e o interesse de um ou outro.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso, o foco não deve ser na própria razão. Nem na razão do outro - o que também seria um grande equívoco. A atenção deve estar centrada no nosso sentimento, com respeito ao sentimento do outro, mas com o carinho máximo, maior, sobre o que sentimos e fazemos e principalmente sobre o que fazem conosco ou em relação a nós. Tenha certeza, isso não é egoísmo. Meu foco é, em primeiro lugar,é o meu sentimento, mas o meu objetivo é a manutenção de um relacionamento saudável, harmonioso.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este é um super princípio para estabelecer limites que nos protejam e resguardam a nossa identidade e contribuem para relações bacanas. É uma prova de amor próprio. Sinceridade para com a gente mesmo. Temos que reconhecer o que nos agrada, o que nos toca, nos alegra, nos entristece ou nos enraivece e reagir diante disso, com muita compreensão pelo outro, mas cheios, prioritariamente, de auto-respeito. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Você tem razão, mas isso, dessa maneira, me entristece, me deixa mal. O que podemos fazer? Eu não sei a solução, mas será que podemos encontrá-la juntos?" Já pensou em começar a próxima conversa assim?</span>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-44831656101929744542011-06-06T09:05:00.000-07:002011-06-06T09:05:13.494-07:00Resistir ou não resistir?<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWbzxWAuJOlO13zy_hy5MlLi790H3B0f8SfAXhxoKTvOwdPC42pEgfz2iAse34w-nH6KLTWOUC-gUnm34uDc5t5-QIjB8ogXjxE9s60dLraYy7UWqlFRadK7lE4W_nPOAiPLxlBz7Y7wzJ/s1600/IMG_7824.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWbzxWAuJOlO13zy_hy5MlLi790H3B0f8SfAXhxoKTvOwdPC42pEgfz2iAse34w-nH6KLTWOUC-gUnm34uDc5t5-QIjB8ogXjxE9s60dLraYy7UWqlFRadK7lE4W_nPOAiPLxlBz7Y7wzJ/s1600/IMG_7824.jpg" t8="true" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Marcio D. Trevisan</td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A primeira vez que o Tainã – meu filho do meio – tomou uma vacina, consciente da picada da agulha, foi aos quatro anos de idade. Fofucho, lindo, na fila do posto de saúde tudo era alegria até o berreiro da criança que o antecedeu. Na vez dele, a desconfiança tomou conta da salinha, onde a enfermeira aplicava a vacina. </span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tainã percebeu a situação e armou, aos berros, chutes, socos e pontapés, o desmonte da sala. A enfermeira me consultou com um olhar ao que eu devolvi: "- vai ser agora". Porta fechada, imobilizei o anjinho e a enfermeira realizou o trabalho com louvor. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Imediatamente à picada, Tainã calou-se. Para o meu espanto, não demonstrou nenhuma indignação ou raiva. Apenas um silêncio calmo, muito próprio dos momentos de profunda reflexão. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saímos, rumo ao estacionamento. Tão logo ficamos às sós, Tainã soltou a grande questão: </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Mãe, não adianta nada, eu não querer vacinar?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Grande sacada! Filhoterapia aos quatro anos de idade! </span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E agora, me aplico a mesma vacina. Afinal, um dos indicadores da máxima sabedoria é saber identificar as lutas que devem e merecem ser encaradas. As outras batalhas, simplesmente, devem ser dispensadas.</span> </div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-11471980200553042652011-04-27T15:35:00.000-07:002011-04-27T15:35:22.203-07:00A mocinha e o maconheiro do bairroJá contei que fui uma criança e adolescente exemplar. Primeira aluna da classe, obediente em casa, prestativa para a vizinhança. Meu primeiro namorado, só aos 16 anos: o maconheiro da região. E na época, o rótulo era o fim.<br />
Três meses de namoro escondido, eu já a fim de romper, meus pais descobrem a façanha. A casa caiu. Eu, então, não poderia terminar o namoro porque pareceria sucumbência à determinação alheia, ainda que superior. Mantive-me durona, o namoro firme. <br />
Coube ao meu pai a tarefa de conversar com a filhota. Foi aí que tive uma grande lição, que me deu base segura para a edução dos meus próprios filhos. <br />
Só nos dois, sentados à mesa da cozinha, sem absolutamente nada que pudesse nos atrapalhar. A conversa objetiva, mas plena e densamente carregada de amor. Primeiro, com a calma que lhe era peculiar, checou as informações que ele já tinha. Eu, serenamente, sem medo ou petulância, confirmei. <br />
Na sequencia, disse: "Rê, pelo que eu conheço de você, pelo que eu conheço desse moço (ele morava no mesmo bairro e a nossa família se relaciona com a dele) não há motivos para esse namoro dar certo. Eu sei como você foi educada. Pela experiência que eu tenho, gostaria de poder evitar que esse namoro prosseguisse, porque temo que você sofra e isso é algo que eu não quero. Mas a vida é sua e as escolhas devem ser suas para que você tenha as suas proprias experiências. Eu quero que você saiba que este é o seu primeiro namorado e eu e sua mãe estamos ao seu lado."<br />
É lógico que eu me apaixonei ainda mais pelo Geraldão, o meu pai. De cara, mesmo do alto dos meus 16, identifiquei com quanta sabedoria estava cercada. Sem um mílimetro de pressão ou chantagem emocional. Ele ainda se mostrou orgulhoso por eu estar iniciando uma nova e maravilhosa fase de vida: a dos namoros. <br />
O namoro? Ah! Foi só o primeiro mesmo. <br />
Esse ensinamento me guia até hoje, principalmente no relacionamento com os meus filhos. A vida é sua, a escolha é sua, as consequencias - boas ou não, são suas. Eu continuo mãe, oferecendo conselhos e experiências se me pedem; às vezes nem pedindo. Normalemente, ajudo-os oferecendo a possibiloidade de analisar os vários cenários previsíveis em qualquer situação. E quando concedo uma opinião, ressalto a necessidade desta ser tratada apenas como uma opinião e não como sugestão e jamais como imposição. <br />
Valeu, Geraldão! Você foi o máximo na minha vida. Enorme privilégio para mim. Grande Geraldoterapia!Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-78276178379763643592011-04-18T09:03:00.000-07:002011-04-18T09:03:21.656-07:00Você quer morrer de "quem vai lavar a louça"?<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma vez eu quase morri de uma doença muito comum, mas pouco conhecida, chamada "quem vai lavar a louça?" É causada pelo stress e pode desenvolver outras como "porque as toalhas molhadas estão sempre sobre a cama?"; "porque você não está pronto na hora certa?" "Quando o seu quarto estará arrumado?". É uma enfermidade grave que pode causar outras - e estas podem levar à morte; como um enfarte, por exemplo, ou um AVC (acidente vascular cerebral). </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A notícia boa é que esta doença tem cura. Comigo, aconteceu assim. </span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPY0EHu32N042g8EAn7a9IiQrxE5rBvQkgRboRjCtzqPRR3cn-_OaHlPnYlS2QoO-XtXU4YeMKBq8JP4vFNM-snKKX-xnOJEEJdgoCynK2IkgrfmOSNrIk3SrjUAmkpLYee8rKHB3LWvek/s1600/IMG_2611.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPY0EHu32N042g8EAn7a9IiQrxE5rBvQkgRboRjCtzqPRR3cn-_OaHlPnYlS2QoO-XtXU4YeMKBq8JP4vFNM-snKKX-xnOJEEJdgoCynK2IkgrfmOSNrIk3SrjUAmkpLYee8rKHB3LWvek/s1600/IMG_2611.JPG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Foto: Marcio Trevisan </span></td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O nível de stress estava altíssimo. Eu, para variar sobrecarregada. Os filhos, no auge de quase tudo de controverso que pode acontecer na adolescência. O marido, companheiro sim, mas o "reclamão" de tudo e sempre. Todos, com os nervos à flor da pele. E a louça, que não fui eu que sujei, para lavar. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Neste cenário, decidir quem ia lavar a louça transformou-se em uma verdadeira guerra, com argumentos, contra-argumentos, rancores e ressentimentos desenterrados, numa discussão que evoluía para a desarmonia total, um cansaço tremendo e relações completamente desestruturadas. Autoridade nenhuma era capaz de por fim à crise. Depois da batalha, restava a louça suja para eu lavar. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É claro que logo cheguei a conclusão que isso não poderia continuar. Preparei-me para a próxima vez, que não tardou a chegar. Decidida, me via preparada para me impor e resolver definitivamente a questão. Quando chegou a oportunidade, foi a pior de todas. A baixaria chegou ao ponto de o filho de 17 anos se arrumar para sair de casa, acompanhado da solidária irmã de 19. O filho de 8, desnorteado. O marido usando de todos os recursos da chantagem emocional sobre o valor da mãe deles para chamar a atenção dos enteados - que jamais reconheceriam a autoridade do padrasto. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E eu? Incrível, mas neste caos, eu vi a solução. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em estado de grande exaltação me vi, com uma super crise de hipertensão. Em segundos, estaria sendo levada ao médico, tendo um infarto fulminante no meio do caminho. Morta, enfim. Velório com filhos e marido comovidos, talvez justificando algum remorso. Amigos e conhecidos a procura do que ocorreu nos meus últimos minutos de vida. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E os diálogos: - "Do que foi?"; "Infarto, fulminante" - "Mas como? Ela parecia uma pessoa tão calma. O que aconteceu?"; "Foi uma crise decorrente do "quem vai lavar a louça". </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É claro que eu não poderia admitir isso no meu velório. E decidi que não queria morrer desta doença infernal. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E foi assim, no meio da bagunça total que voltei a enxergar tudo com clareza e me senti capaz de resolver este terrível mal, sem ter que morrer por isso. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desisti de tentar mudar ou convencer marido e filhos a terem outro comportamento. Mudei eu.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assumi o meu papel de dona de casa. Reorganizei meu acordo com a minha secretária para diminuir o trabalho doméstico excedente. No mais, eu mesma limpo quando estou descansada e a fim. Não deixo acumular coisas, além de um limite razoável. Faço tudo com amor e satisfação. Quando não estou com vontade, também não faço, com o mesmo amor e satisfação. Sem culpas, nem para mim, nem para os outros. Não permito que ninguém reclame porque está bagunçado ou porque estou gastando meu tempo que deveria ser livre para faxinar a casa.</span><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com o tempo, os filhos que ainda moram comigo - um já mora em outro Estado, ajudam e até lavam toda a louça, mas em outro estado de espírito. E eu também os educo, em outro estado de espírito. Sem identificar a louça suja como o grande problema, posso perceber o que deve merecer atenção e ser resolvido nos nossos relacionamentos. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje, tenho certeza que desta doença, não morrerei.</span>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-45856601663220705442011-04-05T09:37:00.000-07:002011-04-05T09:37:19.259-07:00Os amigos e a opinião alheia<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há situações realmente muito delicadas entre os melhores amigos. Confidentes, com um alto conhecimento da vida um do outro, com um amor sincero e uma tremenda vontade de ver a felicidade do outro. Por mais incrível que possa parecer, estes ingredientes não garantem uma relação saudável.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEu3YSj6QPMyE0cBZ84_nzvODad8o6H2iTqOpzqgm3AP54RiwX52bnyGAdwSHkkbnkFqfPtIScgDQPl5u5bUmEiWjTYoKQSBs9xf-dTnyzWQNjfT4LyrduhrgcY-Jo9x_PhxC2OoqvPB6h/s1600/_MG_6517.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEu3YSj6QPMyE0cBZ84_nzvODad8o6H2iTqOpzqgm3AP54RiwX52bnyGAdwSHkkbnkFqfPtIScgDQPl5u5bUmEiWjTYoKQSBs9xf-dTnyzWQNjfT4LyrduhrgcY-Jo9x_PhxC2OoqvPB6h/s320/_MG_6517.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foto: Marcio Trevisan</span> </td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Todo a atenção para vivermos em verdade, é necessária também dedicar às amizades. Opiniões de pessoas que nos amam e nos apoiam sinceramente são apenas opiniões. Não podem ser encaradas como sentenças a serem cumpridas, como se determinadas por um juiz. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E em situações mais complexas e importantes da vida é bom dar ao amigo uma opção consciente. Uma vez contei a uma grande amiga, o quanto estava apaixonada e determinada a um romance em uma situação facilmente detectada como uma grande fria. De cara, disse: "estou apaixonada, super feliz e vou viver isso, me apoie." </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pronto. Ela soube que eu não queria a opinião dela - que de fato já conhecia. E então, ela me devolveu: "vamos mergulhar nisso, vai ser super legal." Foi e não foi. Mas nossa amizade, com certeza se fortaleceu.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas também já me justifiquei na suposta não aprovação de uma amiga ao tomar uma decisão. Muito ruim isso, para mim, minha amiga e a amizade. Aliás, é muito perigoso. A vida é minha, as escolhas são minhas. Opiniões - querendo-as ou não como conselhos a serem considerados, são alheias. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aviso aos meus super amigos. Sou faladeira mesmo, assumo-me. Mas não tenho a menor vocação para ser responsabilizada por nenhuma decisão, seja lá do meu mais amado e próximo ente. Não importa com quanta veemência eu defenda uma idéia, uma proposta, uma opinião. A decisão é do outro. Cobrar de mim ou simplesmente me responsabilizar, não vai colar! Nem quando der certo...</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-30918830979191041152011-03-17T19:51:00.000-07:002011-03-17T19:51:48.678-07:00O ofensor não pede perdão, e agora?<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sempre vale muito a pena pensar sobre o perdão, com o objetivo de exercê-lo incondicionalmente. O perdão, para mim, é a base de todo relacionamento. A maneira como estão nossas relações tem ligação importante com a nossa capacidade de perdoar. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Devemos perdoar qualquer ofensa e qualquer ofensor. Mas quando somos nós o ofendido e o ofensor não está nem aí? Esta é uma situação bastante comum e muito difícil. Muitas vezes as pessoas não querem pedir perdão por covardia ou orgulho. Em alguns casos, a ofensa pode ser gigantesca para o ofendido, mas o ofensor nem a reconhece como uma falta contra alguém. Muitas pessoas são terrivelmente irresponsáveis e egoístas para perceberem ou assumirem tais falhas. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É uma situação muito dolorosa para o ofendido, que requer uma overdose de desprendimento e humildade. Não haverá o reconhecimento da ofensa pelo ofensor – o que aumenta o ressentimento e mesmo assim deve-se perdoar. Como fazê-lo? </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A única forma de perdoar nesta hipótese é em oração. Neste caso, o ofendido perdoa o ofensor por não reconhecer a ofensa, em primeiro lugar. Reconheça para Deus o quanto se sente ferido, peça a força do Espírito Santo de Deus e proclame o seu perdão. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É um imensurável exercício de fé. Primeiro pela obediência a Deus, cumprindo um ensinamento de Cristo. Depois porque temos que acreditar na força do Espírito Santo para agir na sua vida e na da pessoa que te ofendeu.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um exemplo. A mãe do meu segundo marido saiu de casa quando ele tinha apenas seis anos. Os dois irmãos eram mais novos, o caçula apenas um bebê. Com seis anos, o meu ex-marido escondeu-se no porta malas do carro do pai para evitar a despedida. Não teve notícias até os 27 anos, quando a própria mãe ligou em casa a procura dele. O encontro pessoal aconteceu dias depois como se apenas o tempo tivesse passado depressa demais. O pai e a filha do meio já haviam falecido.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A mãe não confessou aos filhos sobre as causas que geraram a separação, muito menos dos conseqüentes ao abandono. Nenhuma explicação, nenhum pedido ou concessão de perdão. Os filhos também não expressaram os sentimentos de perda, de raiva, insegurança. Meses depois deste reencontro, os três separaram-se novamente. Não havia nenhuma condição para o relacionamento ser reconstruído. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um segundo exemplo. Uma amiga, aos dez anos, fora abandonada pela mãe que decidiu sair do seu casamento levando apenas a filha mais nova. Minha amiga sentia-se duplamente rejeitada, já que a mãe escolheu a irmã e não ela. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esta amiga, já adulta, vivia muitos problemas decorrentes deste abandono. A mãe voltara a viver no mesmo bairro dela, com mais um filho e tinha o apoio, inclusive financeiro da minha amiga para honrar suas principais necessidades. Entretanto, o perdão não rolou até que a filha identificasse que a mãe não se sentia em falta com ela. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enquanto minha amiga, a cada crise, repetia para si mesma: “eu nunca a perdoarei”, a mãe dela seguia a vida sem se dar conta que “precisava” pedir perdão à filha, porque simplesmente não precisava. Muito provavelmente na cabeça dela, abandonar a filha com o pai era um direito que ela poderia exercer e os sentimentos da filha que ficou não foram valorizados.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O pedido de perdão pode jamais acontecer, mas mesmo assim, diante de Deus, a filha perdoou a mãe. Pediu a Deus que o Espírito Santo agisse na vida das duas, livrando-as de todo sentimento de culpa e de irresponsabilidade. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como resultado, a moça colheu libertação dos ressentimentos, da tristeza e a reconstrução em bases sinceras de todos os seus relacionamentos familiares - com a mãe, o pai (do qual nunca se afastou) e os irmãos. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lindo demais! Perdoar e amar, sempre, todo dia, toda hora. 7x 7 vezes por dia, conforme contabilizou Cristo. Funciona. </span></div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-91385758833180859742011-03-13T20:13:00.000-07:002011-03-30T17:44:52.478-07:00Aulinha de perdão: perdoar é um ato de fé<!--[if gte mso 9]><xml> <o:OfficeDocumentSettings> <o:AllowPNG/> </o:OfficeDocumentSettings> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:EnableOpenTypeKerning/> <w:DontFlipMirrorIndents/> <w:OverrideTableStyleHps/> </w:Compatibility> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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</style> <![endif]--> <span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Desde criança, minha mãe e avó, principalmente, ensinaram que se deve perdoar sempre e incondicionalmente. Esta ordem vinha atrelada à comparação com a infinita capacidade de Deus em nos perdoar, por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Poxa, é claro que eu <b>tinha </b>que perdoar. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">S</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">ó que a lição ficou pela metade. Minhas queridas não ensinaram a processar o perdão dentro de mim. Tipo assim: se há um ofensor precisando ser perdoado é porque há uma ofensa; se existe uma ofensa, existe também uma ferida emocional no coração do ofendido. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Como perdoar para que, de fato, a ferida seja curada e, a partir daí sim, o relacionamento entre ofensor e ofendido restaurado? </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Se </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">o perdão for automático ou se não houver perdão, para onde vão os ressentimentos? Se o relacionamento é restaurado e o ofensor continua pisando na bola, eu tenho que perdoar e perdoar e perdoar, a vida inteira, mantendo uma relação sem solução?</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Há uma palavrinha que merece atenção especial: </span><b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">amargura.</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;"> Amargura é o sentimento provocado pelo ressentimento guardado em função do não-perdão. A amargura tem o poder de se instalar no nosso coração e na nossa mente, de forma silenciosa e quase imperceptível; mina a confiança, a esperança, a alegria e o amor. Provoca doenças. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">S</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">em perdão, ofendido e ofensor ficam ligados em uma aura de maldição.<br />
Afinal, está assumida a oração: “perdoai-nos Pai, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Então, enquanto você não perdoa... Deus está autorizado, por nós, como ensinou-nos Jesus, a não nos perdoar. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">desejo mais intenso nos casos de ofensa é do ofensor querer libertar-se, distanciar-se do ofendido. Pelo menos, é o que geralmente se esbraveja para os amigos. Por isso, atenção para este fato: a libertação não acontecerá enquanto não houver o perdão. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">E </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">enquanto o perdão não acontece, a amargura se implanta de forma invasiva na nossa alma, contaminando o pensamento, nossos sentimentos e o comportamento. O estrago pode não ficar restrito àquela relação. O medo, por exemplo, de que a ofensa se repita pode prejudicar e até impedir outros relacionamentos. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">En</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">tão, como processar corretamente o perdão? Eu aprendi assim e até elaborei um passo-a-passo que eu chamo de “aulinha do perdão” para não me perder.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">1-</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Identificar a ofensa e todo o estrago emocional decorrente dela. Atente para o fato de que isso vale para quando você é o ofendido ou quando é o ofensor. O diagnóstico tem que valer para qualquer tamanho de ofensa – grandes, médias ou pequenas. Quando deixamos passar enésimas pequenas, estas viram um monstro de amargura, com altíssimo poder destrutivo.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">2-</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Identificada a amargura, faça uma oração e peça que o Espírito Santo de Deus, aja na sua vida para que este sentimento não se instale. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">3-</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">A ofensa pertence ao ofendido. O ofendido é, portanto, o dono do perdão. Ninguém pode perdoar no lugar do ofendido. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">4-</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Como seres humanos, não temos a capacidade de perdoar. Humano é querer revidar a ofensa da mesma forma ou com mais intensidade ainda. Só perdoamos porque recebemos um ensinamento que veio de Jesus Cristo. Não há amor, nem paz, sem o perdão. Não há relacionamento com Deus, sem perdão. Então, perdoamos porque acreditamos nisso. Este é o estado de racionalidade do perdão. Perdoamos porque temos fé no amor e no poder de Deus, que é misericordioso por natureza.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">5-</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Quanto mais imediatamente à ofensa perdoamos, mais rápido recuperamos a saúde física, emocional e de nossos relacionamentos, mas o mais importante: o perdão rápido é o mais difícil e por isso é uma possante prova de fé. Quando estou com o meu peito dilacerado, minha mente e coração carregados da raiva, tristeza, decepção e humilhação é impossível perdoar – porque não esta não é uma capacidade humana. Este é o melhor momento para pedir socorro a Deus e orar: “eu perdôo tal pessoa que me fez tal ofensa; Senhor que o Espírito Santo lave meu coração de todo ressentimento e amargura.” O mesmo vale para pedir perdão a Deus e ao ofendido por uma ofensa praticada.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">6-</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">É imperativo <b>falar</b>: “eu perdôo” ou “eu peço perdão,” primeiro em oração a Deus e, na seqüência, se você é o ofensor, para o ofendido. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">7-</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Acredite que o Espírito Santo vai operar neste relacionamento a fim de libertar – você é o seu ofensor de toda a opressão. Esteja preparado para um encontro.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">8-</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">É comum que mesmo depois de abrir seu coração para Deus e até de ter uma conversa com o ofensor e perdoar com sinceridade, os sentimentos ligados a ofensa ainda possam incomodá-lo. Quando isso acontecer, o pensamento deve ser firme: “eu já perdoei; raiva, amargura, ressentimentos não me pertencem mais.” Ore e chame o Espírito Santo para atuar nesta situação, quantas vezes for necessário.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">Este artigo ficou muito longo, e ainda há aspectos importantes a tratar. Vou deixar para próximas postagens. Por enquanto, fica isso: diagnosticar a ofensa, identificar seus sentimentos em relação a isso, orar pela ajuda do Espírito Santo de Deus e perdoar. Funciona. E muito!</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"></span>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-82861037947665819152011-02-21T06:10:00.000-08:002011-02-22T06:07:41.726-08:00Por que está tão pesado?<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyRN_TeNZBEdvHvb429tukFjIJfkeenPVKO4WalgMI_wV7YdAkuyX44NZmAn2V8u5z3kKEQ3ZjLn6xIIT4vXXDhhZkarfKteZ50sJ3FvZ6YIxOq8cCxJbTnyC5yqUWhrHQM2KRzsQfhxf6/s1600/IMG_9655.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyRN_TeNZBEdvHvb429tukFjIJfkeenPVKO4WalgMI_wV7YdAkuyX44NZmAn2V8u5z3kKEQ3ZjLn6xIIT4vXXDhhZkarfKteZ50sJ3FvZ6YIxOq8cCxJbTnyC5yqUWhrHQM2KRzsQfhxf6/s1600/IMG_9655.JPG" /></a></td></tr>
<tr align="right"><td class="tr-caption"><span style="font-size: xx-small;">Marcio Trevisan</span></td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Tudo o que é pesado não é de Deus. Penso nisso toda vez que me sinto sem forças em relação a alguma situação. Se na sequencia pergunto-me por que pesa, normalmente descubro que assumo papéis que não são meus o que, invariavelmente, me tira dos meus propósitos de vida - que também são os de Deus. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Tenho dois filhos pequenos, quero ter mais um, sou separada e conheço um divorciado com uma filha e um ex-casamento mais complicado do que o meu. Porque quero ter uma familía, unida e harmoniosa - com a filha dele, os meus e o que ainda vamos ter, lanço-me na armadilha de assumir o controle e a responsabilidade sobre todos estes relacionamentos como se pudesse evitar conflitos e fosse capaz por mim mesma de resolver tudo e decidir qualquer coisa no lugar de quem quer que fosse. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Ficou pesado por que? Porque quiz ser mãe da minha enteada, assumi o papel também do pai dela. E mais: (diria o vendedor das facas Guinzo) intermediei - não - me impus (com a aprovação de todos, é claro) como o elo entre ele e a ex. Fui demais - de besta! Me cansei e é claro me dei muito mal.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Gastava uma energia tremenda para atrapalhar Deus. Impedia meu marido de se resolver, do jeito dele e daí (?) com a ex; de encontrar um modo de ser um pai presente na vida de uma filha que não poderia viver com ele. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">E depois de achar que tudo seria bom se fosse do meu jeito - porque eu decidia tudo, encontrei-me com a face mais dura desta realidade, nos papéis que eram realmente meus - o de esposa, de mãe dos meus filhos e de madastra da minha enteada - eu deixei quase tudo a desejar. Pesou e muito. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Tudo estava fora do lugar. Mas bastou que eu voltasse aos meus papéis para que tudo se reposicionasse. Algum tempo e esforço para me perceber, coragem para encarar estes desvios e, principalmente uma overdose de confiança no amor foram ingredientes indispensáveis. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">No dia-a-dia, no caminho de mudança, muitas vezes não sabia como agir, como me posicionar, o que falar. Nestas horas, não falava, não me posicionava, não agia. Com o tempo aprendi a me perguntar antes de reagir: "qual é o meu papel nesta situação?" E então, respondia levando em conta qual seria minha melhor maneira de desempenhar este papel. E se o meu interlocutor ainda não era capaz de identificar a diferença entre uma simples opinião e uma determinação minha, simplesmente me calava, apoiando-o apenas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Quando nos reposicionamos com opiniões diferentes do que as pessoas a nossa volta estão habituadas, desacamodamos tudo. É incrível, mas a tendência ao comodismo, mesmo em cenários ruins é quase imperativa. É preciso ter força de vontade para viver relacionamentos saudáveis. Mas vale a pena. Leveza, visão e felicidade estão entre as recompensas. Mas o melhor de tudo é a incrível sensação de estar vivendo a verdade e de verdade!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Está pesado? Você está fazendo a tarefa de quem? E enquanto você faz a dos outros, quem está fazendo a sua? Responda. Conheceis a verdade e a verdade vos libertará. Confia. Funciona.</span>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-12500987555000007222011-02-10T07:42:00.000-08:002011-02-22T06:24:01.111-08:00Sim, eu sou um controlador<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA4Je5oA084_XgGXLQGohIF90W8MaCVMj-5gCK8JwNH7l4SYSspMrerTgxxAjkmIT-CJMdFVbYzq2fsfsM7U0-oO42fVOeWdbO-UXgExMYZcRZGiOCCIwRpz7CJHE8U6jZSiawvCiskiDB/s1600/IMG_3102.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA4Je5oA084_XgGXLQGohIF90W8MaCVMj-5gCK8JwNH7l4SYSspMrerTgxxAjkmIT-CJMdFVbYzq2fsfsM7U0-oO42fVOeWdbO-UXgExMYZcRZGiOCCIwRpz7CJHE8U6jZSiawvCiskiDB/s1600/IMG_3102.JPG" /></a></td></tr>
<tr align="left"><td class="tr-caption"><span style="font-size: xx-small;">Marcio Trevisan</span></td></tr>
</tbody></table><span style="font-size: small;">Durante a maior parte da minha vida assumi a função de controlar a vida dos outros. É duro demais reconhecer e ainda publicar esta terrível verdade, mas... sou eu que quero brincar disso. </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Controladora, mas não deliberada ou maldosamente, é claro. Porque antes de tudo, sou uma pessoa muito legal, muito bacana que se preocupa mais com a felicidade dos outros do que com a própria. E mais: com a disposição de fazer mais pelo sucesso e bem estar dos que estão a minha volta do que por mim mesma. Sempre fui cristã e, inclusive acreditava que desta maneira conquistaria meu sonhado lugar no céu. Aprendi isso desde pequena.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Minha dedicação, meu tempo, meu amor, meu trabalho, meu dinheiro, meus bens em função dos outros, em primeiro lugar. A tal ponto que sempre tive uma dificuldade, vergonha mesmo, de usar qualquer tipo de vocábulo que indique posse. No máximo, um "nosso", no lugar de "meu", para não ferir ninguém com meu capitalismo ou minhas realizações. </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Você está achando muito cruel este perfil? Então agregue a esta bondade, passível de um processo de canonização, o poder praticamente divino de entender, perdoar ofensas, promover incondicionalmente a harmonia entre as pessoas, principalmente os familiares, ao meu redor. Santidade pouca é bobagem!!</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Com este estilo de vida, eu sempre estava ocupada - este não é o problema, mas sem nenhum tempo pra mim. O consumo de energia e de tempo para administrar todos os relacionamentos a minha volta e os seus problemas corriqueiros era desumano. O pai (meu ex-marido) não podia brigar com os meus filhos; o filho não devia desrespeitar o irmão, se alterar com o padrasto - nem pensar; o meu marido não podia se desentender com a ex dele; os meus filhos não podiam quebrar o pau com a minha enteada e nem a minha enteada .... No trabalho, em outro âmbito, a mesma coisa, evidentemente. </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Eu estava sempre no meio de tudo, como um polvo intermediando com seus tentáculos elásticos todas estas relações. E ainda, os problemas mesmos, as situações concretas, a demandar soluções e encaminhamentos administrativos e burocráticos eram de responsabilidade exclusivamente minha. Claro! A quem mais eu poderia delegar assuntos tão importantes? Quem faria melhor do que eu? Ninguém, é óbvio. </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Para tentar - sabendo que não é possível, me redimir deste terrível perfil, digo que não estou sozinha. Permita-me este testemunho alheio. Recentemente, uma conhecida - tão "bacana" e "nada" controladora, como eu - confessou algo incrível. O marido ao executar uma tarefa doméstica que ela não consegue fazer (tipo conserto elétrico) deve aguentá-la ordenando qual das mãos ELE deve usar. "Mas eu sei que ele trabalha melhor com a esquerda, porque vai fazer com a direita?" Ufa!! Estou salva! </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A coisa chega a este nível!! Mas, só é possível vestir esta máscara de santa, que cuida e é responsável por absolutamente tudo neste mundo de perfeição que temos a missão de criar, porque temos disponível o super, maravilhoso, eficiente e gratuito: piloto automático. Detalhe: este profissional tem apenas uma atribuição: desviar a nossa atenção de nós mesmos e nossos verdadeiros papéis na vida, para que possamos nos gastar na tentativa impossível de controlar a vida dos outros. e, com isso a nossa própria. </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Se você já se deu conta que é um controlador, muita calma nessa hora. É difícil assumir isso por mais que há algum tempo o adjetivo esteja sendo jogado na sua cara! Então, se neste momento você está se dizendo "sim, eu sou um controlador", um super parabéns para você. </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O próximo passo NÃO é deixar de fazer tudo o que você tem feito até hoje. Calma. Primeiro, cuide apenas do piloto automático - coloque-o no paredão e o fuzile com vontade. Garanto que ele não morrerá nem com uma sessão coletiva de artilharia pesada.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Comece, percebendo quando ele está ligado! Para isso, identifique os seus sentimentos - de forma verdadeira, diante dos pequenos acontecimentos do seu dia. Preste atenção em você - e não no outro - antes de responder, se posicionar ou agir. Pergunte-se qual é o seu papel na situação - de mãe, pai, filho, chefe, subordinado, amigo... Mais à frente complemente: de que maneira quero desempenhar este papel? </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Com mais tempo, deixe para o outro o que é responsabilidade do outro. Cada um no seu quadrado: porque pai e filho só se conhecerão e terão um relacionamento verdadeiro, se puderem brigar, conviver de verdade, se posicionarem diante de suas diferenças. Não tema, as divergências, principalmente dos outros, em relaçao aos outros. Confie mais no amor que une as pessoas. E aprenda: não há nada a fazer, o controle não é seu, por mais que você queira. O comando é de Deus. Deixa esta tarefinha básica pra Ele.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Cuide para que você cuide só da sua vida - sem controle! Converse mais com Deus. Aos poucos, o piloto automático vai perder o emprego.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Agora, se você ainda não teve coragem de assumir a sua condição de controlador, fique com esta dica: o controlador é sempre controlado por alguém ou alguma coisa. Pense nisso, funciona.</span></div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-84566953874544809092011-02-03T18:45:00.000-08:002011-02-04T14:48:55.629-08:00Vamos nadar?<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBL_5y2P3uCysyRDC7Jyz2at1mW5JWPi24istpaIRAoKBUFzQlXv7QIEXoS7lKD9FHDvEefwl69-BYmOIZepGeJQH4x0yF8nyNBuq3LSwQA5qBY3RCf3SPzSrMMxC5SKdxAeyY2blsT_4R/s1600/07-aberracao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBL_5y2P3uCysyRDC7Jyz2at1mW5JWPi24istpaIRAoKBUFzQlXv7QIEXoS7lKD9FHDvEefwl69-BYmOIZepGeJQH4x0yF8nyNBuq3LSwQA5qBY3RCf3SPzSrMMxC5SKdxAeyY2blsT_4R/s1600/07-aberracao.jpg" /></a></td></tr>
<tr align="left"><td class="tr-caption"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Marcio Trevisan</span></td></tr>
</tbody></table><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1>Muito antes de reconhecer que meu segundo casamento caminhava para o fim, deu uma vontade louca de fazer exercícios físicos. A alternativa mais razoável para a minha jornada - sempre excessiva de trabalho, era aproveitar uma hora de espera dos meus (dois, à época) filhos que treinavam natação, depois do horário normal de aula. Tudo bem que eles tentavam fingir que não conheciam aquela mulher, com aquele nado desengonçado, na última raia. Era um mico pra eles que tinham 12 e 10 anos.<br />
<br />
Eu já sabia nadar, mas sempre tive dificuldade em coordenar a respiração com as braçadas. Desta vez, porém, surgiu uma situação nova. Quando eu mergulhava e tentava abrir os olhos, ocorria uma sensação de pânico. Ao abrir os olhos, a respiração era cortada de súbito, eu engolia água e batia um medo que me fazia parar de nadar.<br />
<br />
Não conseguia entender. Insisti. No meu jeitão de racionalizar tudo e tentar construir uma analogia entre o meu estado físico e o emocional, percebi que simplesmente não conseguia enxergar e respirar ao mesmo tempo. E insisti mais. Não conseguia sobreviver, sem me iludir, sem mentir para mim mesma. <br />
<br />
Na água, a treinadora providenciou um óculos como recurso paliativo. E assim, a cada mergulho agreguei um pensamento: "quero respirar e enxergar; respirar, sobreviver e enxergar a realidade" - sem máscaras, sem me fantasiar e nem maquiar as pessoas com as quais me relacionava". <br />
<br />
Nadava e pensava, olhava, pensava, respirava, olhava e nadava.<br />
<br />
Dia após dia, na piscina, a coordenação motora, impulsionada pela força desse pensamento permitiu-me organizar os movimentos de braços, pernas e cabeça com a respiração e... o abrir dos olhos. Meu nado melhorou.<br />
<br />
Não muito tempo depois, quando a verdade foi prevalecendo sobre a mentira medonha que reinava naquela relação e toda dor e confusão tomaram conta de mim, voltei mentalmente à piscina. Lembrei-me que eu mesma fiz a opção de conhecer a verdade e sobreviver. Eu havia rejeitado, de fato, a mentira. <br />
<br />
Quando cheguei ao fundo do poço da desilusão e decepção foi nesta base que toquei para impulsionar-me de volta à superfície.<br />
<br />
Encarar que eu não podia sequer me colocar como vítima do mentiroso que era o meu marido, mesmo que isso fosse verdade, foi muito dolorido. Mas eis que sempre nos cabe uma escolha. Afinal, por mais humilhada ou pra baixo que pudesse me sentir, o modelito de vítima eu nunca consegui vestir. Mais uma escolha! A verdade maior e gritante: ninguém podia mentir mais para mim do que eu mesma. Euzinha fiz isso! Construi um mundão alicerçado na mentira. E isso não tinha nada a ver com o que, de fato, eu sempre quis.<br />
<br />
Este foi um super ponto de partida para radicalizar e aprofundar na opção por este conceito de vida: eu e a minha verdade. Mentir para mim mesma, nunca mais, em qualquer área da minha existência. </p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1>Ainda é difícil, muitas vezes, mas a escolha diária sempre será esta: a verdade. E daí, a mensagem muito antes da piscina, passou a fazer muito mais sentido. "Conheceis a verdade e a verdade vos libertará". Sacou? E então, vamos nadar?<br />
<br />
</p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-75955430455270302462011-02-03T15:40:00.000-08:002011-02-03T15:40:58.888-08:00Duas novas atrevidasAs reuniões do Amigoterapia 2011 começaram animadas, com a participação de duas amigas que iniciaram esta aproximação no ano passado. É mesmo assim que acontece, quando estamos prestes a encarar uma jornada de auto-conhecimento. Passamos um tempo vagando, depois pensando mais concretamente sobre possibilidades, ou melhor impossibilidades. Desvios muitos e fuga fácil. <br />
<br />
Bom respirar fundo e começar! As novas amigas no grupo são: <br />
<br />
Amiga 4: divorciada, menos de 40 anos, mora com dois filhos, profissional da Comunicação.<br />
<br />
Amiga 5: casada, mora com o marido e uma filha, profissional da saúde (nada a ver com psicologia ou psiquiatria), difícil vai ser saber a idade dela.Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-61627599111489925522011-01-27T17:11:00.000-08:002011-01-28T12:49:27.403-08:00O piloto automático tem que sumir<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf8NMLlv8s_iR-NLEkHFJgACt3AzrLKlLrCjm8g0KnX6tdbY-7At0v8v28SYJT_swbDexlvglAW5oF7RgQvbqEjqC3YcR80Y259MGf0GHDxDqQlPFtgt02yfRY6BTSMdW9eNDoz7ysWRae/s1600/02.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf8NMLlv8s_iR-NLEkHFJgACt3AzrLKlLrCjm8g0KnX6tdbY-7At0v8v28SYJT_swbDexlvglAW5oF7RgQvbqEjqC3YcR80Y259MGf0GHDxDqQlPFtgt02yfRY6BTSMdW9eNDoz7ysWRae/s1600/02.jpg" /></a></td></tr>
<tr align="left"><td class="tr-caption"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Marcio Trevisan</span></td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Um dia depois do outro e não se pode dizer que está tudo igual, porque na verdade está tudo pior. Não importa os acontecimentos, mas o cansaço, a falta de paciência, de vontade prevalecem. O stress em alto nível é capaz de contaminar até as tentativas de desestressar. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A coisa toda foi embolando e ficou desse tamanho não se sabe porquê. Quando tudo isso começou? Afinal, nenhuma catástrofe está acontecendo: ninguém morreu, ninguém casou, nem foi demitido. Pior, se algo assim estiver em pauta. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">É o dia-a-dia e suas insatisfações. Parece que todos os valores estão invertidos: uma mosca virou um tiranossauro, rex ainda por cima. Eventos festivos transformados num fardo social enfadonho. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Os filhos? Ih, os filhos. O trabalho? Ah, o trabalho. O relacionamento? - Ah! o relacionamento! Com qual dos dois se deve acabar primeiro para, pelo menos, aliviar toda esta carga? Como tudo está pesado! Como tudo está errado e fora do lugar! </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Tem tempo que é assim. Nós deixamos chegar a esse ponto! Eu já deixei e muitas vezes! Para cada um, a pressão normal do dia-a-dia pode exercer impactos diferentes na saúde e até no rumo que damos à própria vida. Temos ímpetos - ou às vezes chegamos mesmo a virar tudo de ponta cabeça na ilusão de conseguir ser leve de novo! </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Dá uma vontade de fugir!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Uma dica só para quando se sentir nesta tremenda enrascada. Desligue o<b> piloto automático</b> e se perceba.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Garanto que há muito tempo você está ausente de si mesmo. Não entendeu? Daquele jeito: o filho e o marido (ou a esposa) começam a falar e você mal ouve as duas primeiras palavras. No trabalho, o esforço para se concentrar consome uma overdose de energia que você nem tem - então mais cansado, as decisóes e tarefas ficam difíceis, seu padrão de qualidade e a produtividade, ameaçados. Com medo, mais energia para compensar. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Sem ânimo, nào dá para distrair-se com amigos e curtir festas e viagens. O pensamento embaralha. Você está quase robotizado. Reconhecer o que sente em relação aos fatos, com sabedoria e discernimento, é impossível. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Você não está mais aqui. Seu pensamento está sempre no passado, que precisa ser totalmente corrigido ou no futuro que não merce nenhuma confiança. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Então, concentre-se só nisso. Desligue o<b> piloto automático</b> e se perceba. Volte para você. Esteja presente, no presente, em cada momentinho do seu dia. Ouça, veja e sinta de verdade cada coisinha que acontecer, não importa o quê - se bom ou ruim, se alegre ou triste. Faça e faça. Perceba quando não conseguiu, insista. Volte. Treine, treine e treine, até ser assim de novo! Só seja presente. Ejete o piloto automático da sua vida. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Faça só isso e me diga se funciona. Pra mim está dando certo. </span>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5605691763651370570.post-27596555635793521532011-01-25T17:37:00.000-08:002011-01-27T03:23:07.125-08:00Conhecer-se é preciso<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Fui um bebê chorão, fofo e alérgico. Evolui para uma criança, compreensiva, obediente e calada, que continuou batatona. Daí, para uma menina extremamente tímida. Tímida de ficar roxa diante da menor possibilidade de qualquer atenção recair sobre a minha figura quieta e cordata. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Foi assim até a pós adolescência, no inícío da faculdade. Julguei que esse negócio de timidez seria um atraso na minha vida. E como resolvi a situação? Fácil! Criei um personagem de mim mesmo, sem a timidez. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Esta foi uma opção consciente para um problema concreto. Eu não gostava de ser tímida, me recusei a isso e, para variar, adotei a solução que me pareceu mais rápida. (Com o passar dos anos, a ansiedade se tornaria um seríssimo problema na minha vida - mas isso fica para outra postagem). </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A solução cênica, na minha opinião, não deu errado. Acho que com o passar do tempo assumi o personagem e me tornei mesmo uma pessoa extrovertida. Mas ainda considero o processo esquisito. Racional ao extremo!</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxowQgBa5WJTtW8C4izp2VsBN1NQkO5G1gp5YFl5mB9obnj2FOYUY00LyTtCAyBDGcqlPaFjGjc7Yfn7AMzmqA-XY5esDTMQj8vFrphOpBWAfNBIiLSgq5_NRizQzTBrgnpBDaBr2Qlv77/s1600/IMG_3403.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxowQgBa5WJTtW8C4izp2VsBN1NQkO5G1gp5YFl5mB9obnj2FOYUY00LyTtCAyBDGcqlPaFjGjc7Yfn7AMzmqA-XY5esDTMQj8vFrphOpBWAfNBIiLSgq5_NRizQzTBrgnpBDaBr2Qlv77/s1600/IMG_3403.JPG" /></a></td></tr>
<tr align="left"><td class="tr-caption"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Marcio Trevisan</span></td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O fato é que precisamos saber quem e como somos, como ponto de partida para tudo na vida. Com flexibilidade para possibilitar o amadurecimento, devemos reconhecer - a todo o tempo - o que gostamos, queremos, o que almejamos, consideramos importante, o que valorizamos, o que não queremos e não permitimos. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">No início da Amigoterapia, diagnosticar que havia me distanciado perigosamente do que me identificava como indivíduo foi muito difícil. Na realidade, acho que ainda não conclui totalmente esta fase. Será que ela acaba?? Esta fica para o super Juneca, meu filosofoterapeuta responder...</span><br />
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<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Aprender sobre a importância desses parâmetros a ponto de concentrar boa parte dos meus esforços neste resgate foi um precioso ponto de partida. Sem método, sem linha - apenas a vontade de se redescobrir, com o apoio de amigos. É muito gostoso isso! Também dói, às vezes.</span><br />
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<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Como se faz? Eu comecei assim: qualquer acontecimento - principalmente os ruins, que me traziam raiva, tristeza ou outra emoção negativa, era matéria-prima para eu debruçar meu olhar sobre mim mesma com o objetivo único de identificar como verda-dei-ra-men-te eu me sentia. É uma tarefa difícil, acredite! </span><br />
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<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Nesta análise, desprezar por completo a opinião, o sentimento ou qualquer outra coisa relacionada ao outro, para focar exclusivamente toda a atenção em si próprio. Primeiro, só para se reconhecer - do jeito que acontecesse, com o comportamento que rolasse! Sem auto-julgamento, nem compaixão; comiseração ou, muito menos punição. Observar-se. Observar-se e reconhecer-se, com carinho - mas sem dó, nem piedade. </span><br />
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<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Acho que dá certo, para começar. </span>Regina Deliberai Trevisanhttp://www.blogger.com/profile/09816182048657552336noreply@blogger.com4