terça-feira, 27 de setembro de 2011

Rapidinha na amigoterapia


Foto: Marcio D. Trevisan 

Uma empresária em um curso de gestão empresarial. Na apresentação ao grupo, abriu alguns poucos, mas importantes detalhes de sua vida pessoal. No intervalo do café, e diante de um comentário que fiz, ouvi dela o desabafo sobre a traição de um gerente que era de confiança e a roubou. 

A rescisão do contrato não eliminou o problema. O ex-empregado provocou, muito além do prejuízo, uma mágoa profunda que abalava até a disposição dela em continuar o negócio.

Foi assim que fiz esta nova amizade. Dei a dica: a confiança depositada em alguém é algo seu, da sua capacidade de confiar. O tempo demonstrou que o alvo deste crédito não era digno dele. Você não conhece o ensinamento: “Conheceis a verdade e ela te libertará?” Você está livre, agora, porque conhece o desonesto. E deve ter aprendido muito com isso.

Ela me respondeu de pronto com apenas uma palavra e um olhar iluminado. “Saquei”. Duas semanas se passaram. Encontramo-nos de novo no café do intervalo de outra aula. Daí, eu ganhei um abraço.

Sempre achei que as rapidinhas têm seu valor. Na Amigoterapia, também. 

2 comentários:

  1. Faço questão de viver esta amigoterapia!

    Grande abraço

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  2. Texto leve, gostoso e com uma mensagem positiva!
    Gostei dessa proposta da Amigoterapia, pois sei quem tem amigos, não precisa de psicológos, gurus ou conselheiros espirituais!
    VIVA a AMIGOTERAPIA!
    E por favor, continue escrevendo, pois sempre precisamos de uma mensagem de um amigo...

    Um grande abraço,
    Felipe W.

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